As primeiras pranchas, então chamadas de “tábuas havainas”, começaram a chegar no Brasil por turistas. Ao receber um periódico norte americano que ensinava como fazer uma prancha, Osmar Gonçalves (filho de um importante exportador de café ), junto com dois amigos, construíram a primeira prancha, que pesava 80 kg e tinha mais de 3 metros.
Já nos anos 50 a praias cariocas ficavam lotadas aos finais de semana. O Brasil já tinha seus primeiros surfistas: Arduino Colasanti, Paulo Preguiça, Luiz Bisão Vital , entre outros. Nesta época, usavam pranchas de madeira, conhecidas como “portas de Igreja”.
O esporte que a princípio causava estranheza começava a ganhar mais visibilidade. Em 64 chegaram as primeiras pranchas de fibra de vidro, importadas da Califórnia. Um ano depois, no dia 15 de junho de 1965, foi fundada a primeira entidade de surfe do país, a Federação Carioca, que organizou o primeiro campeonato, em outubro do mesmo ano.
Nos anos 70, o tubo era considerado o ápice do surfe. Já nos anos 80, o esporte passou a atrair investidores e movimentar uma economia considerável.
Na década de 90, o peso das pranchas tornou-se ainda menor, graças ao uso de fibras ainda mais leves e resistentes. Isso fez com que a velocidade dos surfistas nas ondas aumentasse, assim como a criatividade das manobras. O surfe do século XXI tem dado mostras de criatividade e ousadia, com manobras incríveis, surfistas cada vez mais preparados e campeonatos bem organizados.
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